Sobre a Revista

A Antropolítica, Revista Contemporânea de Antropologia foi criada em 1995 como resultado da cooperação entre os domínios da Antropologia e Ciência Política (PPGACP) na Universidade Federal Fluminense. Dessa junção, nasceu inicialmente o nome da Revista enfatizando a parceria entre as áreas.

Alcance e natureza

Atualmente, a Antropolítica tem como objetivo de sua política editorial a divulgação científica e publicação de artigos inéditos, traduções de autores reconhecidos na área, resenhas de obras nacionais e internacionais recentes, e outros textos de natureza acadêmica relativos a pesquisas empíricas, diálogos teóricos, metodológicos e éticos relevantes na Antropologia Social, nas suas diversas subáreas, e outras afins. Especial ênfase é dada às contribuições oriundas de perspectivas etnográficas originadas em pesquisas empíricas de qualidade e com diversidade de abordagens analíticas, incluindo análises comparativas e por contraste. 

O público alvo da Revista é a comunidade nacional e internacional de antropólogos/as e das Ciências Sociais e Humanas de forma mais geral. Dirige-se tanto para pesquisadores formados, profissionais da área atuantes dentro e fora da academia, e pesquisadores em formação. 

Histórico

Em 1994, os Departamentos de Antropologia e de Ciência Política criaram o Programa de Pós-graduação em Antropologia e Ciência Política (PPGACP). Neste mesmo ano, é adotada uma política editorial que visava institucionalizar uma integração acadêmica que se realizava através de seminários, encontros e pesquisas comuns realizadas no âmbito das relações do PPGACP e instituições de pesquisa nacionais e internacionais. Essa política editorial resultou na criação da Revista Antropolítica, que teve seu primeiro número publicado em 1996 e está em seu 52º número.

A partir de 2006, a Revista foi vinculada exclusivamente ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA). Desde então, a Antropolítica conta com um Comitê Editorial, responsável pela edição da revista, um Conselho Editorial composto de pesquisadores de instituições nacionais e estrangeiras, contando ainda com a colaboração de inúmeros pareceristas, fundamentais para a manutenção da qualidade da revista. Os colaboradores são importantes antropólogos e cientistas sociais do Brasil e do exterior (França, Argentina e Estados Unidos, entre outros).

A Antropolítica, desde seu lançamento até seu n° 14, de 2003, foi uma publicação semestral, com artigos e resenhas. A partir do n° 14, iniciamos a publicação de Dossiês Temáticos, coordenados por pesquisadores de Programas de Pós-graduação em Antropologia (PPGA), através dos quais divulgamos contribuições originais às principais temáticas de pesquisa em nosso Programa. Sobre a periodicidade, a Antropolítica foi semestral até n° 47, publicado em 2019, e tornou-se quadrimestral em 2020.

Desde 2006, fazemos a divulgação eletrônica da revista, facilitando seu acesso, devido à intensificação de nossas relações institucionais. A penetração da revista nas Ciências Sociais brasileiras e do exterior foram, no decorrer destes anos, desenhando um novo perfil para a revista que, refletindo as linhas de pesquisa do Programa, publica, cada vez mais, autores de outras instituições acadêmicas estrangeiras e brasileiras.

Em 2010, devido aos altos custos de impressão e com a grande abrangência e popularidade das revistas eletrônicas, o Comitê Editorial propôs que a Revista Antropolítica, em seu 29º número, torne-se uma Revista Eletrônica. Fundamental acentuar que, ao completar mais de 20 anos de atividades sem interrupção, com todas as dificuldades de recursos humanos e materiais, reafirmamos nossa proposta de publicar textos que possam contribuir de modo significativo para as Ciências Sociais.

Atualmente publicamos 3 números por ano, nos meses de abril, agosto e dezembro. Os números são compostos por um Dossiê Temático, uma seção de artigos de temática livre, uma seção intitulada Olhares Cruzados, uma seção denominada Trajetórias e Perspectivas, e, por fim, uma seção composta por resenhas.

Todas as colaborações recebidas devem ser submetidas via sistema, mediante a realização do cadastro, e serão avaliadas pelo Comitê Editorial e pelos pareceristas externos. Os autores interessados deverão submeter seus artigos de acordo com as diretrizes editorais. Poderão ser submetidos textos escritos originalmente em português, espanhol, francês ou inglês, exceto aqueles que não forem inéditos, esses deverão ser traduzidos para o português.